22 de agosto de 2009

O Vento

Imagem de Christophe Vacher

Dulce acordou sozinha e sobressaltou-se. A cama onde dormia há quinze anos, assemelhava-se a um mar frio e silencioso, as pequenas ondas do lençol engoliram o turbilhão de sentimentos que a paralisavam. Deixou-se afundar em lágrimas.


Conto por Luísa L.


8 comentários:

  1. muito triste a solidão ,acredito que o diálago é a melhor maneira de resolver problemas conjugais

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  2. Quando nos calamos a distancia se faz maior ainda, nada melhor que o diálogo.
    Abraços forte

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  3. Nossa Luísa ...

    A figura mar e lençóis da cama ficou fantástica .

    O desfecho está ótimo .

    Andas reinando com as palavras ...

    beijos

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  4. SAUDAÇÕES!
    AMIGA LUÍSA,
    O seu Conto é de uma riqueza fascinante!
    Retrata muito bem detalhado o vazio existêncial do espírito e ao mesmo tempo preenche um outro ponto fora da curva do tempo!
    Parabéns pelo belíssimo e encantador Conto!
    Abraços!LISON.

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  5. Nestas idas e vindas que fica a pergunta, o quanto podemos incondicionalmente nos entregarmos a alguém?

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  6. Um conto muito bem escrito, nunca tinha visto uma descrição tão pungente da solidão. A alternativa pra ela teria sido o diálogo aberto e franco, mas ela preferiu saltar em busca da alma.
    Cumprimentos

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  7. encontrei seu blog por acaso e me apaixonei por ele..me tornei seguidora..espero te ver no meu..beijos ..Maria Bonfá

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  8. Luísa,
    adorei a densidade emocional, que foi transmitida com muita clareza.
    Pelo menos a tua personagem teve a coragem de voar a procura de algo.
    abração/humberto

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